Quando eu era adolescente li, não lembro onde o texto abaixo e achei muito interessante...copiei em uma folha de papel ofício...Hoje ao mexer em meus papeis, o encontrei..não sei seu autor..mas creio que sua esperança nunca foi encontrada.
Aviso ao público que perdi minha joia mais preciosa: A ESPERANÇA. Perdi-a no trajeto entre
os meus 34 e 40 anos. A quem a encontrar, peço para devolvê-la ao seu legítimo
proprietário. No momento eu me encontro numa clínica da cidade de Bonn na
Alemanha, mas logo depois continuarei minha viagem e o mais prático para me
darem notícias seria escreverem para meu domicílio que manterei até a
primavera. A minha esperança é fácil de ser reconhecida: mede um metro e
setenta e quatro como eu. É impossível confundi-la com outra qualquer. Sua
figura fazia lembrar o coração humano adulto. Ela nunca estava tranqüila,
volúvel esperança que saltava, pulava, como um coração vivo que não para....
Seja quem for que a encontre, homem, mulher, casado, solteiro, criança ou
velho, eu lhe suplico que me devolva... Não sei como a perdi... Perdendo-a,
perdi tudo... Não se trata de um relógio, nem de uma carteira com
documentos..., mas da esperança de um homem... Quem me restituir a minha
esperança, eu o abraçarei como abracei minha mãe no dia da vitória...
Autor: desconhecido
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